Concluíram-se os trabalhos do Sínodo dos Bispos sobre a Família. Importante momento deste final de Sínodo foi a intervenção do Papa Francisco com uma mensagem em que realçou a importância de defender o homem e não as ideias, defender o espírito e não a letra da doutrina.
Após os vários agradecimentos a todos os que contribuíram para um percurso sinodal de intenso ritmo de trabalho o Papa Francisco disse ter-se interrogado sobre o que “há-de significar, para a Igreja, encerrar este Sínodo dedicado à família?”
Muitas as respostas encontradas pelo Santo Padre para completar o significado do Sínodo: a importância do matrimónio, escutar as vozes das famílias e dos pastores, olhar e ler a realidade, testemunhar o Evangelho como fonte viva de novidade eterna, afirmar a Igreja como sendo dos pobres e dos pecadores e abrir horizontes para difundir a liberdade dos Filhos de Deus.
Em particular, o Papa Francisco considerou que a experiência do Sínodo fez compreender melhor que defender a doutrina é defender o seu espírito e o homem em vez de ideias:
“A experiência do Sínodo fez-nos compreender melhor também que os verdadeiros defensores da doutrina não são os que defendem a letra, mas o espírito; não as ideias, mas o homem; não as fórmulas, mas a gratuidade do amor de Deus e do seu perdão.”
Francisco recordou Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI e no final do seu intenso discurso afirmou que “para a Igreja, encerrar o Sínodo significa voltar realmente a «caminhar juntos» para levar a toda a parte do mundo, a cada diocese, a cada comunidade e a cada situação a luz do Evangelho, o abraço da Igreja e o apoio da misericórdia Deus!”